Após vermos parte do "creme do creme" dos clubes europeus no Mundial dos EUA, percebemos problemas no nosso futebol.
A volta do "fogão à lenha" (o Brasileirão) mostra duas deficiências: na velocidade da circulação de bola e na sustentação da intensidade de jogo.
E que agrava mais o problema: os jogos são muito interrompidos por simulações, cada vez mais safadas, por parte de jogadores. E, também, pelos ajuntamentos demorados em torno dos árbitros.
Não adianta contestar. Principalmente, depois dos avanços da medicina esportiva, futebol é ritmo.
Quem não compreender isso tem pacto com o atraso.
A essência do futebol está em ver o corpo humano fazer coisas difíceis e belas. Só que, agora, adicionando-se a rapidez na feitura.
Não custa lembrar que futebol é um misto de baile e combate.
Com uma certa dose de exagero, diríamos que, em muitos jogos acompanhados, até parece que o passe, o drible e os esquemas táticos viraram "novidades".
O Mundo e o futebol são duas coisas que mudam frequentemente.
E o Brasil não tem acompanhado o ritmo.